Viver Virtual

A longa jornada por dentro de mim, minhas expressões e coisas que aprecio.

Flower

Archive for abril, 2009

TOP 5 – Músicas alegres

Quem me conhece sabe muito bem o tipo de música que escuto. Muitas pessoas dizem que são depressivas, eu gosto de dizer que tais músicas conseguem me colocar num estado único de reflexão. Como aquele pedaço de você, desconhecido, que vem à tona quando escuta uma bela canção.

Mas, não é sobre esse tipo que quero falar. Hoje, meu foco é a alegria, o alto astral. Músicas que podem tirar você de qualquer tristeza e são um convite à dança e aos sorrisos fáceis. Foi importante pra mim, ao pensar neste TOP, que as músicas não poderiam ser direcionadas a alguém, mas sim a um momento. Entretanto, toda regra tem sua exceção.

É uma ótima maneira de inaugurar os TOPs (sim, farei outros, com outros temas). Ao lado dos títulos das músicas há o link direto para os vídeos originais que eu encontrei. Vamos dançar:

5. June Afternoon (Roxette, 1995) – Vídeo

Música que descreve deliberadamente uma tarde feliz. O clipe é muito bem colorido e pra cima. Meu primeiro contato com essa música foi há anos atrás, através de uma coletânea chamada Don’t Bore Us – Get to the Chorus! Roxette’s Greatest Hits. Notavelmente alegre, diria que é bem ensolarada. Let’s play in the park… here comes the sun.

4. Twist and Shout (The Beatles, 1963) – Vídeo

Escrita por Phil Medley e Bert Russell, foi gravada por duas outras bandas antes de ser lançada no primeiro disco dos Beatles, Please Please Me, e ser imortalizada na voz de John Lennon. E ninguém esquece também da famosa cena da parada no filme Curtindo a Vida Adoidado (Ferris Bueller’s Day Off, 1986), onde o protagonista faz toda a cidade dançar ao som desta música.

3. Girls Just Want to Have Fun (Cyndi Lauper, 1983) – Vídeo

Focada na diversão e o clipe mostra bastante isso – chega até a ser engraçado. Foi um sucesso na geração MTV, na época, se tornou um hino. A última vez que ouvi esta, foi no comecinho do ano num parque de diversões.

2. Shiny Happy People (R.E.M, 1991)

Hit do CD Out of Time, conta com a participação de Kate Pierson da banda B-52′s. A última vez que a ouvi foi na Livraria Cultura, quando estava lendo alguns quadrinhos. Quando percebi que ela estava tocando, comecei a rir e a acompanhar.

1. Friday I’m In Love (The Cure, 1992) – Vídeo

Sou suspeito pra falar dessa música (da banda, nem se fala). O Cure tem uns dos CDs mais pesados e depressivos que tive o prazer de ouvir. E por isso é bem engraçado ela estar aqui, num Top Músicas Alegres e ser a primeira! Não, eu não estou louco! Esta canção consegue tirar você de um estado de tristeza e fazer rir. Veja o clipe, que acho o mais divertido, alegre e descontraído que já assisti, e entenda o que estou falando.

Vendo o vídeo recentemente, percebi uma coisa muito interessante: No comecinho, os integrantes da banda descem uma escada retirando um paletó de cor preto (tristeza) e por baixo tem uma camisa branca (alegria). Entenderam?

Falando nisso, hoje é sexta-feira…

O que achou da lista? Se você pensou: Esse cara tá ficando louco… não sabe o que é alegria! Então, me diga o seu Top 5 Músicas Alegres. Quem sabe, essa lista aqui não aumenta? Meu objetivo com ela foi também saber os TOPs pessoais de outras pessoas, sendo eles 5, 7, 11 ou 15. Não importa!

Por que DOOM é um clássico?

DOOM

A minha história com este clássico dos games começou há anos atrás, adoraria poder lembrar  o ano certo, mas a idade não deixa. E eu não posso começar a falar de DOOM, sem antes falar num CD chamado 80 Excellent Games. Não faço ideia de como essa coletânea veio parar aqui em casa, mas lembro que entre os jogos, haviam maravilhas como Jazz Jackrabbit, Blackthorne, Heretic, Amaze e o já citado DOOM, que ficava na pasta número 04.

A versão de DOOM deste CD, era Shareware e um pouco diferente das versões que eu conheceria mais tarde, principalmente no quesito sonoridade: Os monstros falavam, havia gritos e frases bem sinistras. O clima era bem construído. Depois do Doom95 (criado pra rodar num ambiente 100% Windows, pois antes disso, só rodava em DOS), o cuidado com o som não era mais o mesmo.

No Shareware, só havia um episódio: o Knee-Deep in the Dead. E foi esse que eu sequei e muito: joguei, joguei e joguei! E por conta disso, todas as músicas das fases desse episódio jamais saíram da minha cabeça. Principalmente as de Hangar, Nuclear Plant, Toxin Refinery, Deimos Anomaly e Military Base – esta última é um secret level. Nessa época eu não sabia o que era internet, e muitos podem dizer que é impossível, mas eu aprendi muuuuuito jogando (sobre computadores), eu e meus irmãos.

Daí, depois de ter secado muito o DOOM I incompleto, no final de 2001, eis que sou apresentado à internet (Uaaaaau). Com a grande rede mundial de computadores em minhas mãos, fui procurar pelo DOOM II – o único da série que completei. Depois de uma básica busca no Google, achei a continuação para baixar, mais de 5 MB, em conexão discada – uma maravilha.

E foi na continuação que pude entrar na história do jogo: Enquanto no primeiro, estava sozinho e longe de casa, em Marte, tentando se salvar (pelo caminho você consegue ver os corpos mutilados de seus amigos), no segundo, lá estava você voltando pra Terra e a encontra totalmente destruída e infestada de monstros. Não demora muito para ser o único no combate. E essa coisa de o “último humano na Terra” funcionava muito bem em DOOM. E um pouco no que a história se sustentava, era mostrada através de textos logo após o final de cada episódio.

Você é o único humano restante na face do Planeta. Mutações canibais, aliens carnívoros e espíritos malignos são seus únicos vizinhos. Você se senta e espera pela morte, contente por ter salvado sua espécie (…) Você está no coração corrompido da sua cidade natal, cercado pelos corpos de seus inimigos.

Depois que o código-fonte do jogo foi liberado, fãs fizeram versões mais modernas (remakes), modelando armas e os monstros com 3D de verdade. Na versão que joguei, as fases não recebiam a mesma “atualização”. O visual ficou impressionante, comparando com os antigos. Pra PC, um que eu gostava bastante de jogar, mas que não mudava muita coisa do original, era o ZDoom. Este, além de aprimorar detalhes gráficos (como a explosão do Rocket Launcher) e adicionar pulo, agachar e mira ao jogador, também tornava mais fácil a tarefa de rodar outros clássicos como: Heretic, Hexen e até o ótimo Strife.

Atualmente, estou jogando DOOM II – Hell on Earth no PSP, com um Homebrew que permite você escolher um WAD e meter bala (literalmente). E é incrível como esse jogo ainda consegue me dar uns bons sustos (experimente jogar na escuridão total e com fones de ouvido). Quando terminar, irei finalmente completar o DOOM I, depois, o da vez é o Final DOOM (The Plutonia Experiment + TNT: Evilution).

Você conseguiu, a invasão terminou. A Terra foi salva. O Inferno está em ruínas. Você se pergunta aonde irão as pessoas ruins depois que elas morrerem. Você limpa todo o suor e sangue na sua testa e começa uma longa viagem de volta pra casa. Reconstruir a Terra deverá ser muito mais divertido do que destruí-la.

DOOM I e todo o seu primeiro episódio me faz voltar no tempo. Todos aqueles corredores, passagens secretas e demônios, fazem-me sentir como se estivesse passando por um teletransporte de volta para aqueles tempos. Bons tempos!

E pra você que já jogou: Por que DOOM é um clássico?

[04 de Abril - Atualização] Para minha total surpresa, este post foi parar lá no BrDOOM. Quem tiver interesse de ver os comentários, é só clicar aqui. Obrigado, Mauricio.